segunda-feira, 30 de maio de 2016

Qual o valor da gratidão?


Recebemos tanto, mais tanto, mas automatizamos o agradecer...
Qual o valor de agradecer  com o coração aberto,
Com o coração quentinho?
Dedicar seu tempo a agradecer...
Prestar atenção e valorizar o outro.
As vezes coisas tão simples  fazem tanta diferença na vida do outro, que o coração que recebe faz a leitura imediata.
Na modernidade de tempos escassos, receber uma carta escrita a mão é uma relíquia....a quanto tempo voce não visualiza a letra das pessoas, a cor da caneta, a grafia, o papel, o envelope, coisas que se perderam no tempo?
Quantas vezes voce percebe o brilho no olho de alguém que te atende em uma papelaria, e percebe a vida pulsando atrás do balcão?
Está semana em um destes momentos de estar presente no momento presente passei por algo que me reverberou felicidade por dias.
Fui a uma papelaria aqui de Sorocaba, e fui atendida por uma garota de nome Luiza, tem em torno de 19 anos, realçado ainda mais pela sua energia.
Me  perguntou o que eu queria, e respondi que queria dois “esfuminhos”, uma borracha para quem desenha, coisa que eu ainda estou aprendendo....
Seu olhos pareciam dois holofotes...
A senhora desenha moda?
Vou aprender isto também, por enquanto estou nos rascunhos... respondi
Perguntei se ela desenhava, disse que sim, e que queria faze Faculdade de Moda...e fui pedindo o restante dos lápis, o qual com conhecimento de causa foi me mostrando todos....
E por último pedi uma caderneta para rascunho...
Com a mesma presteza me apresentou aquela   que era “a dos seus sonhos”,  também me apresentou uma que ela também estava esperando receber o salário para comprar...
Pedi  duas.. toda aquela atenção merecia reconhecimento.
Ao passar pelo caixa, fiz uma dedicatória para ela....e fui presenteá-la...parecia que estava ganhando um Curso de Moda em Paris, tamanha era sua alegria, vermelhidão e surpresa...e me fui.
Aquele  rosto e aquele sorriso tem iluminado o meu coração por dias....
E para mim ficou bem claro, que a gratidão nos cura a alma...
Só tenho a agradecer as pessoas que me inspiram a ser melhor.
Cristina Cunha 

sábado, 14 de maio de 2016


Quero conservar a minha alma criança, aquela que no vai e vem do balanço, não se preocupa com o sobe e desce, mas desfruta imensamente dos opostos, do embalo com que a vida nos conduz nas diversas fases da vida, porque o que importa no final das contas é a brisa boa que bate no rosto desfazendo os cabelos, nos inserindo momentaneamente ao que deveria ser natural, e que por vezes nos esquecemos, que é viver.




quarta-feira, 11 de maio de 2016




Tão contraditório quanto a vida que muda a todo instante, são as bifurcações que encontramos durante o percurso.
O peso do não realizado, as dores mal resolvidas, aquilo que poderia ter sido.
O antigamente insiste em permanecer, e tem antigamente que é tão presente que ocupa o lugar do viver, do presente, do que ainda poder ser.
Decidir eis a afronta de todo instante
O desafio diário das opções
O destino permanente do escolher, para depois virar antigamente.




terça-feira, 3 de maio de 2016

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.





As músicas são nossas companheiras desde sempre, nos acompanham no decorrer da vida,  podemos ficar anos sem ouvi-las, mas no momento em que surgem, abre-se uma porta cheia de imagens e sensações que estavam acomodadas em algum canto da vida...

Respiramos fundo para esperar aquela frase que se encaixa como uma luva em nossa vida,  e nos abrimos para recebê-las como um aconchego....

Frases que são portadoras de tudo aquilo que ensaiamos para dizer, e ali sucintamente cabe o mundo inteiro.

Obra de poeta  que enxerga o mundo de traz para frente, de cima para baixo, do avesso, e que num curto espaço de sílabas sintetiza a delicadeza,  ideias, sentimentos e desabafos.... 

Coloca  no superlativo o jogo de palavras que dança  a nos arrancar suspiros de tanta beleza e selvageria....

Quem não tem sua frase preferida?

A minha é da música  Dom de Iludir (Caetano Velozo)

“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”


E a sua qual é?


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domingo, 1 de maio de 2016

Ou você muda, ou você morre!





A história é conhecida, mas a adaptação é para se pensar.

Era uma vez duas rãs que caíram num tacho de leite, e desesperadas começaram  a gritar que iriam morrer, a mais sábia por sua vez, gritou: 
Bata as pernas! Bata as pernas! Não pare de bater....
A mais desesperada de tanto gritar, ao invés de bater as perninhas morreu afogada, e a outa mais paciente, bateu, bateu, bateu e o leite virou manteiga e ela facilmente consegui se safar.
Anos se passaram e esta rã, estava a passear com uma rã mais nova, e as duas caíram e um  jarro de guaraná, e a mesma cena se repetiu, a rã mais nova, começou a gritar que ia morrer, enquanto a sabichona cheia de si, e muito experiente no assunto gritou: 
Bata as pernas, Bata as pernas, enquanto a outra gritava não adianta, não adianta, se agarra no canudo, mas a sabichona nem deu ouvidos e continuou agitando as pernas, sem dar a mínima para a solução encontrada pela rã mais nova.
Resultado, morreu afogada no guaraná, enquanto a outra se safou....
Moral da história: Nem sempre receitas antigas, solucionam problemas novos!